quarta-feira, 19 de março de 2008

A Pobreza no Continente Africano

Nem as novas tecnologias e, muito menos, a globalização trouxeram mais justiça ao mundo. Pelo contrário. A desigualdade a nível global é maior do que há uma década. Esta é a grande conclusão do relatório sobre a Situação Social Mundial de 2005, das Nações Unidas, que ontem foi apresentado pelo secretário-geral, Kofi Annan. Mais de 80% do produto interno bruto mundial pertence aos mil milhões de pessoas que vivem nos países desenvolvidos; os restantes 20% estão distribuídos pelos cinco mil milhões que (sobre)vivem nos países em desenvolvimento. De acordo com as Nações Unidas, o fosso entre ricos e pobres aumentou na última década, apesar do crescimento sem precedentes e da melhoria das condições de vida em muitos países. O número de pobres não pára de crescer e já atingiu os 307 milhões de pessoas. O relatório das Nações Unidas mostra que, nos últimos 30 anos, o número dos que vivem com menos de um dólar por dia duplicou nos países menos desenvolvidos. O dado mais preocupante, porém, é a tendência para esse valor aumentar até 2015, altura em que aqueles países poderão passar a ter 420 milhões de habitantes a viver abaixo do limiar da pobreza. Em algumas regiões, sobretudo no continente africano, parte da população tem um consumo diário de apenas 46 cêntimos, enquanto que um cidadão suíço gasta cerca de 50 euros. Nos anos 80, a população africana que vivia com menos de um dólar por dia era de 56%. Hoje este valor atinge os 65%. A situação mundial do emprego caracteriza-se igualmente por uma extrema desigualdade. Em 2003, cerca de 186 milhões de pessoas não tinham emprego, o que corresponde a 6,2% da população activa total e representa um aumento de 140 milhões de pessoas relativamente à década anterior, quando este valor não ultrapassava os 5,6%. Os jovens são os mais afectados, uma vez que a taxa de desemprego na faixa etária entre os 25 e 35 anos é 3,5 vezes superior à da população adulta. Em todo o mundo, há 88 milhões de jovens desempregados, o que representa 47% de todas as pessoas que não têm emprego. De acordo com o o documento das Nações Unidas, em 2004, menos de metade dos jovens disponíveis para trabalhar tinham um emprego e muitos estavam subempregados, com contratos de carácter temporário ou outros vínculos laborais precários. Em muitos países em desenvolvimento, a grande maioria dos jovens trabalha na economia paralela 93% dos novos postos criados em África e quase todos na América Latina pertencem à chamada economia informal. O fenómeno acentuou-se entre 1993 e 2003, quando a participação dos jovens no mercado de trabalho sofreu uma queda de 4%. Contudo, lembra a ONU, a população juvenil que frequentava o ensino secundário e superior também aumentou, tendo crescido na década anterior 15% no ensino médio e 8% no superior. Atrás do desemprego está sempre a pobreza e os dados da ONU confirmam a regra 25% dos jovens do mundo (22,5% da população mundial) estão em situação de pobreza extrema. E o futuro não é prometedor: segundo os cálculos das Nações Unidas, em 2015, haverá 660 milhões de jovens em idade activa, o que implicará um crescimento de 7,5% em relação aos que faziam parte da força de trabalho em 2003. Ou seja, até 2015 haverá mais jovens do que nunca a procurar um lugar no mercado de trabalho. O mundo analisado à lupa da ONU é pessimista e mostra que o progresso só acentuou ainda mais as disparidades entre pobres e ricos. Mas Annan recusa o pessimismo. "Ao identificar algumas questões mais críticas que afectam o desenvolvimento social nos nossos dias, o relatório pode ajudar a orientar medidas decisivas que visem construir um mundo mais seguro e próspero, em que as pessoas possam usufruir dos seus direitos humanos e liberdades fundamentais", concluiu o secretário-geral da ONU. Teremos de esperar mais uma década para saber se o seu alerta foi lançado em terra fértil.

O espectro da pobreza em todo o mundo é aterrador. Em março de 1995, durante a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Social, realizada em Copenhague, foram divulgados alguns dados sobre a pobreza, a fome e outras realidades da humanidade. Esses dados impressionam:

- a expectativa de vida é de 76 anos nos países desenvolvidos e 53 nos demais, e até 42 anos em Uganda;

- as taxas de mortalidade materna são de 11 mortes por 100 mil partos nos países desenvolvidos e 112 nos demais;

- a taxa de mortalidade infantil nos países desenvolvidos é de 7 por mil nascidos vivos e 112 nos demais;

- crianças desnutridas com idades abaixo de 5 anos: 192,5 milhões, sendo, em média, uma de cada três regiões subdesenvolvidas (uma de cada quatro na África; duas em cada cinco na Ásia e uma em cada dez na América Latina);

- peso ao nascer: 20% dos nascidos nos países subdesenvolvidos pesam menos de 2,5 quilos;

- condições das mães: 56% das grávidas sofrem de anemia nos países subdesenvolvidos; 7% das grávidas sofrem de anemia profunda nos países do Sudeste Asiático. As cifras de mortalidade materna nos países subdesenvolvidos são 100 vezes mais elevadas que as dos países industrializados;

- cerca de 100 milhões de crianças e adolescentes vivem nas ruas das grandes cidades;

- cerca de 25% das meninas dos países subdesenvolvidos apresenta insuficiências de iodo, principal causa dos atrasos mentais.

Em grande número de países as taxas de suicídios sofrem uma profunda e dramática progressão desde os anos 50. Em alguns países essas taxas duplicaram e até mesmo triplicaram. Grande proporção de suicídios prevalece entre os infectados pelo vírus HIV, sem distinção de sexo.

Agregue-se a essas cifras catastróficas 800 milhões de desempregados ou subempregados em todo o mundo, cuja parte mais atrasada e subdesenvolvida tem uma gigantesca dívida de US$ 1,5 trilhão com os países ricos.

Um relógio atômico instalado nas dependências onde foi realizada a Conferência de Cúpula Mundial pelo Desenvolvimento, à vista de 120 chefes de Estado ou de governo presentes, entre os dias 3 e 12 de março de 1995, registrou o nascimento de 598.070 crianças pobres, ou seja, o Relógio da Pobreza registrou o nascimento de 47 bebês por minuto ou 67.680 por dia.

Dentro dessa realidade é que foi realizada a Cúpula de Copenhague.

Ao final da Conferência foram firmados vários compromissos numa Declaração contra a Pobreza, assinada por 184 países, que previa:

- erradicar a pobreza no mundo através de ações decisivas no âmbito nacional e da cooperação internacional;

- promover o pleno emprego como prioridade básica da política econômica e social;

- promover o pleno respeito à dignidade humana, igualdade e equidade entre homens e mulheres;

- promover a integração social através das sociedades baseada na promoção e proteção de todos os direitos humanos;

- reconhecer o papel fundamental da educação e da formação, da saúde e da cultura, no desenvolvimento social;

- acelerar o desenvolvimento econômico e social dos recursos humanos da África e dos países mais pobres;

- garantir que quando forem feitos ajustes de caráter estrutural, sejam incluídos objetivos de desenvolvimento social, especialmente no que concerne à erradicação da pobreza, à promoção do emprego pleno e produtivo e ao incentivo à integração social;

- aumentar significativamente e utilizar mais eficazmente os recursos destinados ao desenvolvimento social para atingir os objetivos da Conferência de Cúpula, através da ação e da cooperação regional e internacional;

- melhorar e fortalecer a cooperação internacional e regional para o desenvolvimento social, com espírito associativo, através da ONU e de outras instituições multilaterais.

Interpretando o pensamento de muitos chefes de Estado e de governo presentes, ao final da reunião, o então presidente da França, François Mitterrand, deixou uma pergunta que viria a se transformar em uma profecia: “Para que servirá a Cúpula, se depois das palavras não chegarão os atos?”

Prosseguindo nas reuniões, encontros, comemorações e cúpulas, em 17 de outubro de 1995, quando dos atos realizados por ocasião do Dia Mundial contra a Miséria, instituído em 1992 pela ONU, era divulgado que 1 bilhão e 300 milhões de pessoas viviam na pobreza extrema. Desse número, 700 milhões sofriam de desnutrição e 900 milhões nunca haviam ido à escola.

Embora nos últimos 50 anos as riquezas do Planeta tenham sido multiplicadas por 7, elas nunca estiveram tão mal distribuídas, pois 20% da população mundial detém 82,7% da riqueza do mundo, enquanto os 20% mais pobres vivem mergulhados na miséria, tentando sobreviver com menos de US$ 1 diário, e 60% da população mundial com menos de US$ 2.

O Norte, onde vive a quarta parte da população global, consome 70% da energia mundial; 75% dos metais; 85% da madeira e 60% dos alimentos. Em todo o mundo 1,3 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e 880 milhões de adultos são analfabetos. Um número estimado entre 13 milhões e 18 milhões de pessoas, principalmente crianças, morrem de fome a cada ano. Isso significa 40 mil pessoas por dia!

Esses números caracterizam que há algo de errado no mundo.

Somente o continente africano conta com mais de 500 milhões de miseráveis e também nas sociedades altamente industrializadas, que compõem o chamado Grupo dos Sete, vem sendo registrado o empobrecimento progressivo de um setor da população em face do aumento do desemprego, que hoje afeta uma em cada dez pessoas.

Em fevereiro de 1997, a OCDE-Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico divulgou os seguintes números sobre o desemprego, em %, que atinge a população economicamente ativa nos países que integram esse organismo:

Alemanha – 12,2; Suíça – 5,7; Espanha – 22,3; Bélgica – 9,6; Dinamarca – 5,5; Irlanda – 12; Suécia – 9,9; Grã-Bretanha – 7,9; Finlândia – 15; França – 12,5; Portugal – 7,1; Luxemburgo – 3,2; Áustria – 4,1; EUA – 5,2; Canadá – 10; Japão – 3,4 e Austrália – 8,8.

Nos EUA, 35 milhões de habitantes vivem na pobreza; nos países que constituem a União Européia, 55 milhões; e na Rússia, 25% da população (aproximadamente 45 milhões de pessoas).

Agravando todo esse quadro, a cada ano cerca de 43 milhões de jovens entram no mercado de trabalho, aumentando a pressão sobre o número atual de 800 milhões de desempregados.

Conforme a visão do professor José Augusto Guilhon de Albuquerque (Carta Internacional de dezembro de 1996), o desemprego não decorre de uma falha do sistema e sim do próprio processo produtivo, cujo desenvolvimento conduz a uma crescente economia de mão-de-obra, sobretudo a menos qualificada.

Se isso é verdade, o crescimento e o aumento de investimentos e de produtividade não diminuem mas, ao contrário, tendem a acentuar o desemprego.

Apesar das enfáticas declarações, dos documentos firmados nas reuniões de cúpula e dos projetos eleitorais dos políticos em todo o mundo, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha, com sede em Genebra, em seu último Relatório Anual sobre as Catástrofes no Mundo em 1995, assinalou um colapso da ajuda humanitária internacional por parte dos países desenvolvidos. Também na questão dos refugiados, internos e externos, a situação vem se agravando, pois em 1985 eles eram 22 milhões e em 1995 – 10 anos depois – 45 milhões. Estima-se que em 2005 esse número esteja perto dos 90 milhões.

A Suécia, por exemplo, um dos quatro maiores países doadores, que destinava US$ 2 bilhões (11% do seu PIB) aos necessitados do mundo, diminuiu essa ajuda para US$ 400 milhões, quantia, ainda assim, seis vezes maior do que a destinada pelos EUA.

O relatório da Federação das Sociedades da Cruz Vermelha reafirma um fato já mencionado. O de que 800 milhões de pessoas passam fome em todo o mundo, sendo que a região mais afetada é a África subsaariana, onde 460 milhões não têm absolutamente o que comer; a seguir a Ásia (260 milhões), a América Latina (67 milhões), o Oriente Médio e o Norte da África (13 milhões), a Europa, os EUA e a Austrália com um milhão de famintos.

Em 17 de outubro de 1996, um ano depois da divulgação do relatório acima citado, novamente no Dia Mundial contra a Miséria, a ONU divulgou novos dados, advertindo que a cada minuto 47 pessoas no mundo cruzam a linha da pobreza, ou seja, 70 mil pessoas tornam-se pobres todos os dias. Isso favorece o tráfico de drogas, as doenças, o terrorismo e as guerras.

Malgrado o crescimento econômico sem precedentes do pós-guerra, a pobreza avança cada vez mais nos países considerados ricos, aumentando o número de pobres e as desigualdades sociais, o que comprova que a pobreza não mais se detém nas fronteiras nacionais. Assim como a economia, está globalizada.

Prosseguindo, os dados divulgados pela ONU assinalam também que 100 milhões de pessoas em todo o mundo não têm onde morar, sendo 5 milhões nos países ricos. Em Washington, segundo o relatório de uma ONG que associa grupos cristãos, a Bread for the World Institute, o país mais rico do planeta, os EUA, é o que possui o maior número de crianças famintas entre os países industrializados: 21,5% - 13,5 milhões – das crianças norte-americanas com menos de 12 anos passam fome regularmente. Quanto à população adulta, em 1985, 20 milhões passavam fome. Esse número em 1995 saltou para 38 milhões. Ainda assim, cerca de 26 milhões de norte-americanos só comem graças aos vales distribuídos pelo governo e à ajuda de cerca de 150 mil associações de caridade.

A agravar esse quadro da fome mundial, deve ser registrado que desde algum tempo está montada, no centro geométrico da África, uma máquina infernal que poderá se alastrar, país por país, por todo o continente. Essa máquina tem um nome: etnias e fronteiras. Multidões de flagelados, soldados perdidos, pequenos chefes e inúmeras crianças de etnias diversas, empunhando fuzis Kalashnikov, perambulam pelas profundezas da África à procura de uma nova divisão de fronteiras que as potências européias, na Conferência de Berlim, em 1885, traçaram com auxílio de réguas, esquartejando ou reunindo etnias em um mesmo território. Poderão ser citados como exemplo, o ex-Zaire, com 44 milhões de habitantes de 250 etnias, e o Burundi e Ruanda, divididos entre duas etnias que não se toleram (ambos com 85% de hutus e 15% de tutsis).

Hoje, diversos países, não apenas na África, mas também na Europa Oriental e nos Bálcãs, são constituídos por diversos enclaves étnicos que, por sua vez, são ligados a enclaves semelhantes de outros países. Além disso, existem os idiomas e a História que quase sempre se sobrepõem às etnias sem, muitas vezes, coincidir com elas. Como a África tem cerca de 700 etnias, 1.200 idiomas e dialetos e inúmeras religiões, para pacificar totalmente a região tornar-se-ia necessário criar, no mínimo, 700 Estados, sem garantia, todavia, de que as dissensões fossem resolvidas.

Todos esses problemas estavam virtualmente sufocados pela Guerra Fria que teve a duração de 50 anos. A pergunta que hoje se impõe é a de como a chamada Nova Ordem Mundial irá resolver os problemas aqui expostos, da fome, da educação, do emprego e das guerras étnicas e religiosas.

Certamente não será através de encontros de cúpula e de comemorações anuais e sim da vontade Política (com maiúscula) concreta e coordenada.

Em seus seis continentes, a terra tem algo em torno de 6 bilhões de pessoas. Estima-se que destes, quase 1 bilhão viva sob o flagelo da fome e outros 2,8 bi, abaixo da linha de pobreza.

A África, o continente mais pobre, tem 220 milhões de pessoas em estado de sub-nutrição grave, ou seja, passando fome. Número que corresponde a um terço da população de todo o continente.

Mas, onde brandi a batuta do capital, a miséria de muitos é a bonança de poucos. A fortuna dos homens mais ricos do mundo cresce no mesmo rítimo em que o flagelo aumenta entre os mais pobres.

No último "levantamento" da Forbes, a fortuna dos 10 homens mais afortunados do planeta foi calculada em mais de 252 bilhões de dólares! Adentraram ao rol dos bilhonários em 2007, 153 novos ricos e agora segundo a revista, os ricos de verdade no mundo inteiro são apenas 946 pessoas. Um número insignificante se comparado aos 5 milhões que juntam-se estatísticas dos mais miseráveis anualmente.

Os disparates entre pobreza e riqueza são tantos que podemos fazer comparações absurdas. Bill Gates, o top da lista, poderia sozinho dividir sua rica poupancinha por 13 vezes, que teria no bolso ainda o PIB inteiro da Eritréia e mais uns gordos trocados. As economias de Gates, de forma mais clara, são superiores em 13 vezes o montante de um país com quase 5 milhões de pessoas. O que equivale a dizer que se ex-todo-poderoso da Microsoft resolvesse dividir sua fortuna com os famintos do país africano de forma equitativa, poderia doar aproximadamente 14.750,00 dólares para cada um. E indo mais além, se num momento idílico apenas os 10 mais ricos resolvessem dividir sua fortuna para a população faminta da África, poderia ser distribuido U$$1.145,00 para cada pessoa.

Óbvio que a distribuição de renda que se espera, não é essa. E seria ridículo acreditar que teríamos aí a solução de todos os problemas. Mas se num rompante de caridade, Carlos Slim, homem mais rico do México e terceiro mais abastado do mundo, resolvesse partilhar seu dinheiro com cada uma das pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza naquele país, poderia fazer distribuindo algo próximo a U$$1.300,00 para cada mexicano miserável. A fila em sua porta, neste caso, seria de 42 milhões de pessoas!

É claro que toda essa fartura para uns, é a falta para outros. Quando Proudhon há quase dois séculos disse ser "toda propriedade um roubo", quando não um latrocínio, tinha mesmo certa razão. Direta ou indiretamente, qualquer riqueza é fruto de recursos naturais. São das entranhas da terra que saem as fortunas quase incalculáveis dos mega-bilionários, e que chegam a suas mãos pela forma sorrateira da espoliação dos recursos de todos nós. Ricos, ou extravagamentemente, ricos, não são feitos assim por mero acaso ou pela designação de um deus poderoso, caridoso com alguns e severo com outros...

Nesse mundo desigual, é preciso que haja pobreza aqui, para haver bonança acolá.

Acho que precisamos urgentemente de uma nova (des)ordem mundial!

Não são apenas a epidemia de Aids, a fome e a miséria que assolam o continente africano que chamam a atenção mundial para si. No último ano, principalmente, a condenação e a perseguição ao homossexualismo na terra–pátria dos Orixás vem crescendo e tornando homens e mulheres homossexuais vítimas não só do preconceito e da violência moral, mas também vítimas de doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, pelo ostracismo que autoridades públicas e sanitárias adotam no continente. No entanto, a violação dos direitos humanos tem ultrapassado limites que chocam a opinião pública internacional e viram manchetes nos grandes jornais.


terça-feira, 18 de março de 2008

Os portugueses são os primeiros europeus a chegarem à costa liberiana... Com uma área de 111.369 Km², a região foi mapeada por eles já no século XV. Parece que em 1461 o território foi explorado pelo português Pedro de Cintra...

A região fica conhecida como Costa da Pimenta, por causa da produção de pimenta-malagueta. As etnias nativas descendem de antigas tribos da região sul do Saara.

O país enfrenta, nos séculos XVI e XVII, tentativas de ingleses e franceses de anexá-lo aos impérios que formavam no Continente Africano.

Em 1816 é fundada, nos Estados Unidos, a Sociedade Americana de Colonização, a fim de enviar escravos libertados de volta à África. O primeiro grupo chega em 1822 e funda Monróvia, atual capital do país.

Em 1847, Joseph Jenkins Robert, governador da Comunidade da Libéria, nascido na Virgínia (EUA), de antepassados mestiços, proclama a independência como Livre e Independente República da Libéria e torna-se seu primeiro presidente. Assim, a Libéria torna-se a primeira República da África.

As primeiras cédulas utilizadas no território, identificadas como "American Colonization Society", circularam a partir de 1840. A primeira cédula considerada do país data de 1857, com valor facial de 1 dólar, ela foi emitida quando o Departamento do Tesouro foi criado.

Selos são emitidos pela República da Libéria desde 1860. O primeiro (Scott: 1, SG: 7), tem valor facial de 6 centavos, é de cor vermelha e mostra...

Capital: Monróvia (1822). Religião: Cristianismo 67,7% (maioria), islamismo 13,8%, crenças tradicionais e outras 18,5% (1984). Localização: oeste da África, África Ocidental, ao norte da Linha do Equador, margeia o norte do Oceano Atlântico, entre a Costa do Marfim e Serra Leoa. Características: planície litorânea com elevações (NE); planaltos (centro); cadeias de montanhas com nascentes de rios (NE). Bandeira: desenho baseado na bandeira norte-americana. Moeda (numismática e moeda): dólar liberiano.

O país foi criado como resultado de atividades de várias sociedades filantrópicas dos Estados Unidos que desejavam estabelecer terras para os primeiros escravos...

Possui reservas de ferro, diamante, ouro e manganês. Formalmente é o país com a maior Marinha Mercante do mundo, pois um regime fiscal vantajoso faz com que armadores de diversas nacionalidades registrem seus navios como liberianos...


PONTO DE VISTA:


A Libéria é um continente da Africa do Sul que foi desvastada pela guerra civíl . Este contnente é um que as pessoas tem livre arbito pra fazer tudo oque quiser !

segunda-feira, 17 de março de 2008


Sorriso Maroto - A Primeira Namorada

"Eu não sei se vale a pena
Aceitar esse teu jeito

Todo mundo tem defeitos
Por favor não to querendo te julgar
Somos muito diferentes
E por mais que a gente tente
A cabeça dá um nó
E vai ficar pior se a gente não parar
Vai doer
Mas não tem jeito fácil de terminar
Vou sofrer
Mas te amo e não quero te machucar
Não fique assim
Eu também to tentando ser forte e não chorar
Olha pra mim
Vai ficar tudo bem quando a dor passar

Vai ser sempre a primeira namorada
E esse amor não vai sair de mim por nada
E nem tente se afastar de mim
Vai ser muito ruim se eu não puder te ver
É normal que agente tenha se enganado
Nossa história aconteceu no tempo errado
Eu não sou bom em me despedir
Mas é melhor eu ir pra não me arrepender
Tente entender...."
Brasileiros são mais dependentes em álcool, tabaco e maconha

"A pesquisa mais recente sobre drogas verificou que 11,2 % da população brasileira é dependente de bebidas alcóolicas, 9% de tabaco e 1% de maconha. No primeiro levantamento domiciliar sobre drogas, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), foram ouvidas 8.589 pessoas de 12 a 65 anos, entre outubro e dezembro de 2001, nos 107 municípios com população superior a 200 mil habitantes.

Não fizeram parte da estatística, as pessoas que utilizam drogas esporadicamente. A freqüência de uso diferencia o usuário ocasional do dependente. Nem todos os usuários de drogas vão se tornar dependentes. Alguns continuarão usando-as de vez em quando, enquanto que outros não conseguirão controlar o consumo, usando-as de forma intensa, em geral quase todos os dias, e agindo de forma impulsiva e repetitiva. O grande problema é que não dá para saber entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes.

"Uma grande parte das pessoas se envolverá em uso ocasional, porém outra parte se tornará dependente, possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro. Memória esta que é despertada principalmente em diversas situações emocionais e ambientais. Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga. Existem vários modelos propostos para explicar este fenômeno, mas nenhum comprovado definitivamente", afirma Ivan Braun, médico supervisor de residentes junto ao Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea), do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

A predisposição biológica maior de algumas pessoas pode explicar, em parte, porque alguns usuários se tornarão dependentes. Essa predisposição, de acordo com Braun, está relacionada a diferenças na metabolização das drogas, ou seja, o efeito das drogas sobre o cérebro, mais especificamente, sobre os sistemas de gratificação cerebrais. Há também a predisposição genética. A incidência de alcoolismo em filhos de pais dependentes de álcool é de três a quatro vezes maior do que entre os filhos de não dependentes. Estudos em gêmeos também tendem a confirmar esta predisposição.

Dependência é doença


As bebidas alcoólicas são as drogas cujo consumo é mais antigo e abrangente. Por isso, a dependência do álcool foi a primeira a ser debatida e foi a que norteou a evolução do conceito da dependência das demais drogas. Na versão atual da Classificação Internacional das Doenças (CID) foram incluídas a síndrome de dependência do álcool - que substitui o termo alcoolismo - e de todas as substâncias psicoativas em uma mesma categoria, a de Transtornos Mentais de Comportamento decorrentes do uso de substâncias. A drogadicção vem sendo considerada uma doença recidivante e crônica, caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas.

Ana Regina Noto, do departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Cebrid, destaca que o início dos debates sobre o uso problemático de bebidas alcoólicas girou em torno de duas posições divergentes: o conceito moral e o conceito médico. Durante muitos anos imperou a visão moralista, para qual o uso de álcool e outras drogas era considerado uma falha de caráter. Esse conceito representou um grande obstáculo na consideração do uso de drogas como um problema de saúde.

Atualmente, a síndrome de dependência é definida na CID como "um conjunto de fenômenos fisiológicos ou comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância, ou de uma classe de substâncias, alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo que outros comportamentos que antes tinham maior valor. Uma característica descritiva central da síndrome de dependência é o desejo de consumir drogas psicoativas, álcool ou tabaco. Pode haver evidência de que o retorno ao uso da substância, após um período de abstinência, leva a um reaparecimento mais rápido de outros aspectos da síndrome do que o que ocorre com indivíduos não dependentes".

Alterações fisiológicas e comportamentais


A medicina define droga como sendo qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. As drogas são classificadas como depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC). As depressoras da atividade do SNC são as que diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Entre as drogas desse tipo estão o álcool, os medicamentos barbitúricos (promovem o sono) e os ansiolíticos (calmantes), inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).

As substâncias que aumentam a atividade do cérebro, ou seja, estimulam o funcionamento fazendo com a pessoa fique "ligada", "elétrica" são as estimulantes do SNC. As principais são as anfetaminas, nicotina e cocaína. O terceiro grupo é constituído pelas drogas que agem modificando qualitativamente a atividade do cérebro. As drogas pertubadoras, tais como a maconha e os anticolinérgicos, fazem com que o cérebro funcione fora do seu padrão normal.

As alterações cerebrais e os prejuízos no funcionamento do organismo são específicos para cada droga. Os efeitos neurológicos do uso contínuo da maconha são a dificuldade de aprendizado, retardamento de raciocínio e lapsos de memória. Mais graves são as conseqüências da cocaína. Seu uso está associado a complicações cardiovasculares e neurológicas graves. Um estudo realizado pelo Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), do departamento de Psiquiatria da Unifesp, em 30 dependentes de cocaína, verificou que 80% apresentavam alterações funcionais cerebrais, acompanhadas, em alguns casos, de comprometimento de funções cognitivas.

No âmbito da saúde pública, as drogas mais preocupantes são o álcool e o tabaco. O álcool é responsável por mais de 80% dos casos de internações hospitalares por dependência. Um em cada 10 homens brasileiros é ou já foi dependente de álcool. Os danos cerebrais causados pelo álcool são provavelmente irreversíveis a partir de um certo grau de comprometimento.

Entre as 25 doenças relacionadas ao hábito de fumar são causas de morte, em ordem de incidência, as doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias. A expectativa de vida de um indivíduo que fuma é 25% menor que a de um não fumante.

As alterações na função cerebral persistem por muito tempo depois da pessoa parar com o uso da substância. É a síndrome da abstinência. Na falta da droga os dependentes podem apresentar uma série de sintomas. No caso da maconha, os principais sintomas são irritabilidade, ansiedade, dificuldade para dormir, falta de apetite, dor de estômago e depressão. No caso de dependentes de álcool, a abstinência pode ocasionar desde um tremor nas mãos a náuseas, vômitos e ansiedade.

Mudanças diferem entre adolescentes


A dependência provoca reações comportamentais diferentes entre os adolescentes. As mudanças de comportamento são mais evidentes nos meninos. Envolvimento com a polícia, atraso e abandono escolar são mais comuns entre os garotos. Já os sintomas depressivos são mais freqüentes nas meninas.

Pesquisadores do Grea analisaram prontuários de 105 adolescentes de 10 a 17 anos, tratados no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP entre 1993 e 2000, constataram que 90% dos meninos têm atraso escolar acima de um ano, enquanto que nas meninas a porcentagem é de 66%. Por causa das drogas, 78% dos meninos abandonaram a escola contra 52% das meninas.

Os meninos e meninas tratados no Instituto de Psiquiatria começaram a usar drogas com a mesma idade (em média, aos 12 anos). Não há diferença entre os gêneros quanto ao tipo de substância consumida. O álcool é consumido por 100% deles, a maconha por 86,7% e a cocaína por 73,3% das meninas e 64,4% dos meninos. O motivo para o início do uso da droga, em ambos os sexos, é a curiosidade. Essa foi a razão apontada por 78,3% dos meninos. O índice entre as meninas sobe para 81,8%.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas. O que leva uma pessoa a usar drogas? Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc." PONTO DE VISTA: Drogas é uma coisa muito ruim que no momento está prejudicando o Brasil Adolecentes,crianças e adultos são os que mais usam a droga... peço todos os dias que deus abençõe essas pessoas e que parem de usar essa coisa tão ruin que no futuro vai prejudicar elas ! eu sou contra a droga

sexta-feira, 14 de março de 2008

O que é o aborto?

Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.

Aborto espontâneo

O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.

Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).

Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:

  • A sucção ou aspiração;
  • A dilatação e curetagem;
  • A dilatação e expulsão;
  • Injeção de soluções salinas.

Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.


PONTO DE VISTA:

Eu acho errado a inclusão do aborto pois se os pais não querem ter filhos se previnam antes de fazer qualquer coisa.
Mais depois que acontece as coisas já vão logu pensando no aborto mais não pensam na vida de um ser que está dentro dela !...


Eu sou contra o aborto !
"As florestas são o habitat mais rico e diversificado do planeta. Entretanto, são elas as maiores vítimas do "progresso" - se assim podemos chamar - do homem. As florestas tropicais do mundo estão sendo dizimadas a uma velocidade impressionante. Todo ano, 4 a 5 milhões de hectares são completamente destruídos. Isso significa que, a cada minuto, 12 a 20 hectares desaparecem do mundo diariamente. Além disso, uma espécies animal extinta a cada meia hora.

Isso acontece por causa das necessidades do homem em obter matéria-prima, pensando apenas no benefício imediato que isso lhes trará. Algumas das madeiras de lei fornecidas pelas árvores das florestas têm um valor comercial alto.

Com a tecnologia moderna, nunca foi tão fácil cortar as árvores das florestas. Máquinas pesadas, como tratores e guindastes, são capazes de devastar grandes porções de floresta com muito mais eficiência do que com os antigos machados.

Mas há outras razões por detrás do desmatamento, além da extração de madeira. Os países em desenvolvimento precisam cada vez mais estradas, represas, diques, canais, rede elétrica, tubulações para saneamento. Hoje, em poucos meses, pode-se converter uma grande extensão de floresta em enormes plantações ou fazendas de gado. O desmatamento é também uma forma de se obter espaço, "limpar a terra", para depois utilizar a mesma para outro fim.


As concequencias do desmatamento:

Pode ser deplorável que as florestas tenham de ser destruídas para ceder lugar ao crescimento e à expansão, tão necessários aos países em desenvolvimento. Mas, infelizmente, florestas destruídas não significam terras adequadas para atividades agrícolas e pecuárias. Se a terra não for bem manejada, ela pode se tornar infértil rapidamente. Muitas vezes, pela falta de informação do agricultor isso acaba acontecendo, e a terra é abandonada.

Quando convertidas em terras para lavoura, as florestas permanecem férteis por poucos anos. Então, mais áreas de floresta têm de ser destruídas e o processo se repete. Os habitantes das florestas adotam um método agrícola baseado no corte e queima de pequenos trechos da floresta que usam para cultivo temporário. Hoje, contudo, essa prática está atingindo proporções gigantescas, deixando um rastro de terra estéril, que já não poderá ser utilizada para nada.

A remoção da camada que cobre o solo da floresta pode gerar outros sérios efeitos colaterais. As florestas são diretamente responsáveis pelas chuvas, pois as gigantescas árvores absorvem grande parte da água, devolvendo-a lentamente ao meio ambiente sob forma de umidade. A devastação da floresta, reduzindo a quantidade de chuva na região, pode levar a um processo de desertificação. Desprovido de sua cobertura vegetal, o solo fica mais vulnerável à erosão. Há 40 anos, quase metade da Etiópia era coberta de florestas, fonte de água preciosa para a irrigação das lavouras. Hoje restam apenas 5% das florestas etíopes. Como conseqüência, a enorme população do país tem sido vitimada pela fome, seca e enchentes.

A destruição das florestas tem também graves conseqüências em escala mundial. As florestas tropicais regulam os padrões climáticos globais. Em regiões tropicais, mais de 1 bilhão de pessoas dependem da água produzida pelas florestas para irrigar sua produção agrícola. No Hemisfério Norte, fenômenos como ciclos de chuvas desregulados e o aumento de dióxido de carbono na atmosfera são possíveis resultados do desmatamento registrado nos trópicos. Essa devastação poderia levar a um aquecimento generalizado da
atmosfera, conhecido por "efeito estufa" que, por sua vez, poderia acelerar o derretimento das calotas polares e contribuir para a elevação do nível do mar.

Uma vez destruída, a floresta não pode ser recuperada. Mesmo removendo apenas as árvores maiores, o frágil ecossistema florestal não resistirá. Com ele, estão perdidas para sempre comunidades inteiras de
plantas e animais, muitas das quais de valor incomensurável para nós. Há séculos, tribos das florestas têm usado as propriedades químicas de muitas espécies de plantas para obter drogas e medicamentos. A própria ciência moderna reconhece hoje o valor dessas ervas medicinais, algumas para o tratamento de doenças graves como câncer, leucemia, problemas musculares e cardíacos. São também usadas como ingredientes básicos para a fabricação de hormônios controladores da natalidade, estimulantes e tranqüilizantes.
Hoje, 40% das florestas do planeta já desapareceram. Aquelas que restam estão sendo destruídas a um ritmo tão acelerado que muitos países já perderam quase totalmente suas florestas.


Desde a ocupação portuguesa, o Brasil enfrenta queima de vegetação original e desmatamentos com o intuito de aumentar as áreas de cultivo e pastagens, bem como facilita a ocupação humana e, consequentemente, a especulação imobiliária. Estes procedimentos, ao longo dos anos, levaram à extinção de várias espécies vegetais e animais e à erosão mais acentuada do solo. As florestas tropicais das Américas Central e do Sul, da África e da Ásia são as mais atingidas pelo desmatamento, devido principalmente ao corte de madeira para exploração, comércio que movimenta bilhões de dólares a cada ano. A teoria do desenvolvimento sustentado, que defende o desenvolvimento econômico em acordo com políticas governamentais que visam a preservação do meio ambiente, vem sendo cada vez mais usada e aproveitada, sendo defendida não apenas por ambientalistas como também por empresários, que entendem que a deterioração ambiental tem relação direta com a pobreza e a queda no nível e qualidade no nível e qualidade de vida da população. Neste sentido, o trabalho de conscientização feito por escolas e organizações não-governamentais é bastante importante, pois só a consciência humana será capaz de preservar o meio ambiente e, consequentemente, a própria humanidade."


PONTO DE VISTA:

O Desmatamento é uma coisa muito ruin para todos nós eli é causado quando o homen corta as árvores ...
No momento está avendo muito isso pois os homens não tem amor a natureza.

Por increvivel que parece o desmatamento tambem afeta a saúde humana !

por exemplo :
Outras formas menos comuns de transmissão são a ingestão de alimentos ou de poeira contaminados. Casos também são registrados entre trabalhadores da cana-de-açúcar, no interior de São Paulo, e na indústria madeireira, no Paraná.

Se você deseja que a sua saude não corra risco,combata o desmatamento denuncie os traficantes

quarta-feira, 12 de março de 2008

Paz

" Todos nós sonhamos viver num mundo pacificado, onde não haja lugar para a violência de qualquer forma. Almejamos uma sociedade de concórdia e fraternidade, na qual todos se entendam e todas as nossas carências materiais e morais estejam superadas. Sonhamos enfim, nós que conhecemos o Evangelho do Cristo, com o reino prometido por Ele, um mundo regenerado; mas esta por ora não é a nossa realidade.

Vivemos tempos conturbados e difíceis, em que ainda convivemos com o ódio, a violência, a discórdia, a doença, o medo, a pobreza, a sede de poder. Apesar de nossos imensos avanços científicos, essas são quase as mesmas dificuldades que possuíamos há dois milênios, quando o Mestre aqui esteve para nos indicar o melhor caminho para a nossa libertação. Muitos se propuseram a trilhar esse caminho e a eles, sinalizadores vivos do Evangelho, devemos os relativos avanços morais que alcançamos.

Mas, e nós? O que temos feito para contribuir para a efetivação deste nosso ideal de paz e concórdia?

Às vezes, achamos ser mais fácil olhar para fora de nossas janelas e culparmos as outras pessoas, a sociedade, o governo, por todos os momentos de intranqüilidade por que passamos. Esquecemo-nos de que as pessoas, a sociedade e o governo são reflexos, conseqüências de nós mesmos, de nossos atos, palavras e posturas. Estamos constantemente interagindo uns com os outros e todos os nossos atos têm influência maior ou menor naqueles que nos cercam. O mundo de paz que tanto queremos começa em nós mesmos, no modo como convivemos com a nossa família, com o nosso vizinho, com o nosso colega de trabalho, com as pessoas que estão conosco no ônibus ou no carro, ao lado no trânsito. Se nós nos esforçarmos para colocar uma pitada de fraternidade, compreensão, educação e amor principalmente nas nossas realizações, nós estaremos contribuindo efetivamente para a implantação do reino que Jesus prometeu.

Nos miremos Nele, no Cristo, como sendo a nossa bússola, nosso norte, nosso exemplo, para conseguirmos a vitória sobre nós mesmos, sobre as tendências do homem velho. Ele confia em nós, sabe que temos o potencial para tanto, bastando que usemos a nossa boa vontade, como anunciaram as vozes celestiais aos pastores, quando o Salvador chegou para estar conosco".


PONTO DE VISTA:

O texto acima levanta a questão da PAZ !

Hoje em dia é dificil ver nas ruas paz,pois está avendo mais violência doque paz, para nós a paz é muito importante,é com ela que sobrevivemos a cada dia.
Quando fomos no banco saca dinheiro ficamos pensando se vou conseguir chegar em casa sem ser assaltada,quando chegamos em casa para guarda o carro não sabemos se vamos ser rendidos por bandidos...Pois hoje em dia está dificíl ver paz nas ruas!!

  1. Será que se o governo ajudasse ira ficar melhor ?
  2. Será que se o governo colocar mais policamento nas ruas,almentar os presidios forçar o policiamento nos presidios para os presidiarios não fugirem ?
Na biblia está que nos ultimos dias que estara preste a deus chegar a terra ira ficar assim...
  1. Será que está chegando o dia de deus chegar a terra ?
Gostaria de saber a opinião de voceis !